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Status x Realização

Não tem como falar nesse tema sem abordar um conceito ainda pouco explorado que é sobre o salário emocional, talvez alguns de vocês podem estar se perguntando o que isso tem haver com a realização, e eu digo: TUDO! Pois, é no salário emocional que conseguimos medir nosso nível de realização.

Há alguns anos a remuneração salarial era o fator decisivo no momento de escolha de um emprego, nos dias de hoje ela é apenas um dos elementos levados em consideração. Mais que o aspecto financeiro, as pessoas buscam realização profissional e bem estar e, muitas vezes, optam por salários mais baixos apenas para ter a garantia destes benefícios.

As somas desses aspectos são chamadas de salário emocional, que, conceitualmente, é uma análise que o profissional faz a respeito de pontos não tão tangíveis, que fazem com que o envolvimento com a empresa seja maior, aumentando o comprometimento, produtividade e nível de realização.

Não existe mais ruptura entre o indivíduo: pessoa e profissional, aliás essa divisão nunca existiu, nos fizeram acreditar que sim, aumentando assim o nosso vazio interno. Hoje as pessoas querem leveza e harmonia em todos os seus papéis: pais, mães, maridos, amigos, filhos, entre outros e profissionais.

A integridade nesses papéis fez com que os indivíduos avaliassem o status apenas pelo status, esse lugar precisa promover algo mais, uma realização, uma satisfação!

Algo que vai muito além do PIB e sim o FIB (Felicidade Interna Bruta), cujo termo foi inspirado na proposta do Butão na criação de uma medida de riqueza, país da Ásia, que avalia o índice de bem estar da população.

Quando ampliamos o olhar entendemos que o protagonismo de vida e carreira é fundamental, pois felicidade é uma responsabilidade pessoal, contudo acreditamos podem contribuir com ações que proporcionem com que o profissional sinta-se reconhecido pelas suas ações, engajado nos desafios do cargo ocupado e com a percepção de que suas necessidades não apenas profissionais, mas também pessoais, estão sendo atendidas.

As pessoas querem se sentir realizadas e felizes em suas carreiras, e as empresas podem contribuir com isso, sim! Elas não podem ser responsabilizadas pela felicidade de seus profissionais, mas cuidar para que o ambiente não promova a infelicidade, já é um grande passo.

Sem dúvida as metas são fundamentais e os resultados proporcionam a sustentabilidade do negócio, mas perceber as pessoas e ser percebido como indivíduo têm sido sem dúvida umas das práticas mais modernas de relacionamento dentro da empresa. A remuneração pode até ser o que atrai um bom profissional para um emprego, mas o que o mantém dedicado é o salário emocional.

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